Chimarrão...
mate... tanto faz... Eu prefiro: mate...Ah, o mate... Ele não é apenas uma bebida, mas
sim um líquido que entra pela boca, que acalenta a alma, que alivia a tensão... Aqui no sul não se toma mate porque se tem sede,
mas porque é um costume.O mate é exatamente o contrário da TV: há que
conversar com alguém quando se mateia e quando se está só, tem-se que pensar.Quando se chega alguém na sua casa pergunta-se
de pronto: Queres um mate? Não há vergonha nem constrangimento em dizer que a
água está quente demais ou pedir para trocar a erva quando o mate está lavado.A roda de chimarrão, de mate, é um momento de
paz, de convivência, de harmonia, de risos, de trocas de cumplicidades, de
amizade. Mesmo em tempo de guerra o mate reunia os inimigos para a mesma roda,
para a mesma convivência, para sorver da mesma bebida.Certa vez li um artigo em que o autor argentino
(o qual não recordo o nome) dizia mais ou menos assim: uma pessoa quando faz
seu primeiro mate e mateia solito pode ser considerado um adulto, pois o ato de
sevar o mate e tirar um tempo para pensar na vida mateando é um ato de
amadurecimento! Também creio nisso.O mate, uma bebida amarga, compartilhada por
todos, que adoça tanto a alma, que acalma a sede até num mormaço do verão,
também merece ter um dia para ser lembrado e comemorado! Tomemos um
mate! Curiosidade: Em
20 de julho de 2003, foi instituído pela lei 11.92, que o dia 24 de abril é o
Dia do Churrasco e do Chimarrão em homenagem á fundação do 1º CTG do mundo: o
35 CTG, que na data de hoje comemora 65 anos.
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